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O que são cidades inteligentes e como esse conceito vai determinar o nosso futuro

27 de janeiro de 2021

Cidades inteligentes. É bem provável que você já tenha lido ou ouvido falar sobre esse conceito em algum lugar. As cidades inteligentes são uma tendência e também uma preocupação estratégica das próximas gerações.

Porém, você sabe definir exatamente o que são cidades inteligentes? E mais: de que maneira esse conceito impacta no planejamento urbano e na forma como você se relaciona com a sua própria residência? Entender detalhes desse processo é fundamental para que possamos pensar em soluções mais adequadas para o nosso futuro.

O que são cidades inteligentes?

Podemos definir cidades inteligentes como regiões que fazem uso da tecnologia no processo de planejamento. Além disso, essas localidades contam com a participação dos cidadãos na tomada de decisões, de forma que a interação entre eles e os governantes possa resultar em sistemas que economizem energia, facilitem o desenvolvimento urbano e resultem em um uso mais inteligente da infraestrutura oferecida pelas cidades.

Apesar de esse ser um conceito relativamente novo, a ideia das smart cities é um tema discutido globalmente. As soluções tecnológicas destinadas à criação de cidades inteligentes movimentaram mais de US$ 408 bilhões até 2020. Trata-se de um conceito em ampla expansão nos países de primeiro mundo, e que também encontra respaldo nos países em desenvolvimento. Para se ter uma ideia, mais da metade das cidades europeias acima de 100 mil habitantes já têm ou planejam implantar iniciativas para tornar suas regiões inteligentes.

Porém, como podemos definir na prática o que é uma cidade inteligente? Para entender melhor esse conceito, vamos a alguns exemplos de como a tecnologia pode simplificar a vida dos cidadãos, estimular o desenvolvimento social e econômico e contribuir na economia de energia e na redução da emissão de poluentes.

Algumas características das cidades inteligentes

É difícil mensurar o quanto uma cidade é mais inteligente do que outra. Na verdade, não se trata de uma competição entre elas, mas sim de alguns pré-requisitos que somados podem transformar as regiões em ambientes preparados para o futuro, ou seja, adequados para o desenvolvimento da sociedade sem que isso implique em um uso excessivo dos recursos naturais.

Dessa forma podemos dizer que as cidades inteligentes têm como características alguns dos seguintes preceitos:

  • São planejadas de forma que o aumento da qualidade de vida dos cidadãos seja privilegiado.
  • Estimulam o envolvimento dos habitantes, das empresas e dos órgãos públicos na busca por soluções que possam trazer benefícios para a sociedade como um todo.
  • Tomam decisões com base em dados e planejamento.
  • Buscam a otimização da utilização de recursos em obras públicas e em sistemas inteligentes.
  • Consideram que a cidade deve ser um ambiente de interação e que facilite a mobilidade entre os mais diversos setores.
  • Utilizam a tecnologia como ponto de partida para que as soluções implantadas hoje funcionem em médio e longo prazo, contemplando ainda o aumento populacional.

Por que o conceito de cidades inteligentes é importante?

Você pode estar pensando: por que o conceito de cidade inteligente é tão importante e de que maneira eu posso trazer esses valores para o meu dia a dia? A resposta é simples. Assim como as cidades devem buscar soluções que visem o conforto e a mobilidade dos cidadãos, dentro das nossas residências também devemos buscar alternativas que estejam de acordo com essa expectativa.

Em outras palavras, quando optamos por uma lâmpada inteligente que, além de nos proporcionar maior conforto, também impacta na economia de energia, isso significa que estamos tomando uma decisão em prol da coletividade. Assim, soluções inteligentes quando aplicadas mesmo que em menor escala podem contribuir para a sociedade como um todo.

É o mesmo princípio que é levado em consideração quando falamos de cidades inteligentes. A tomada de decisão por parte dos governantes não deve levar em consideração apenas o menor custo ou a solução aparentemente mais viável: é preciso considerar a viabilidade da solução em médio e longo prazo. O dinheiro público deve ser utilizado com sabedoria e em todas as etapas do processo e é fundamental que a população participe, opinando e apontando os melhores caminhos para a geração atual e para as gerações futuras.

Sendo assim, as cidades inteligentes não só valorizam as construções como também proporcionam aos seus habitantes uma qualidade de vida superior. Se hoje esse movimento ainda começa a dar os seus primeiros passos, no futuro é bem provável que as cidades ditas não inteligentes ou que não apostarem em soluções integradas a esse conceito acabem sendo preteridas em razão de regiões mais desenvolvidas.

A reunião de forças no sentido de viabilizar as cidades inteligentes é o melhor caminho para que elas possam se desenvolver com mais rapidez. Do ponto de vista do cidadão, tenha consciência de que as decisões mais simples tomadas dentro da sua residência também são capazes de impactar na maneira como a cidade se comporta. 

Portanto, quando você está economizando energia elétrica ou água, isso significa que de alguma forma suas ações estão contribuindo para uma vida em sociedade menos onerosa e mais agradável para todos. A sua cidade investe em conceitos de cidade inteligente?

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