Como escolher um sensor de presença para iluminação?

Você já passou por um cômodo que estava com a luz acesa sem necessidade? Ou já reparou em um local de acesso rápido, mas que tem iluminação constante? Isso pode gerar um gasto desnecessário de energia no final do mês. Entretanto, resolver esse problema é fácil, visto que as lâmpadas são uma das partes mais simples de adequar a um consumo econômico. Aprenda nas linhas a seguir as dicas de como escolher um sensor de presença para iluminação e automatizar o funcionamento das luzes. 

Outro ponto é que, para além da economia, um dos benefícios do sensor de presença é a ajuda em termos de segurança. Em uma entrada equipada com câmeras, por exemplo, a iluminação deve otimizar a identificação daquilo que está sendo monitorado. Confira em detalhes essas e outras funcionalidades do sensor.  

Como escolher um sensor de presença para iluminação

Em primeiro lugar, aqui vai um conselho: saiba diferenciar o sensor de movimento do sensor de presença. O primeiro vai atender à demanda de quem precisa que a luz fique acesa por um tempo determinado, enquanto o segundo garante a iluminação enquanto detectar a presença de alguém no ambiente. 

Agora que você já sabe disso, é só seguir com a leitura. Tenha em mente o lugar que deseja instalar o sensor de iluminação, o alcance do produto e o tipo de dispositivo. Essas informações vão orientar a escolha para que ela seja assertiva e atenda às suas demandas da melhor forma possível.

Escolha o sensor de iluminação de acordo com área que deseja instalar

Um dos principais critérios para considerar antes da compra, é a abrangência do produto e o local que ele será instalado. Caso o lugar em questão seja semiaberto ou tenha uma possível exposição à água, vale procurar por um item que tenha maior resistência e efetividade nessas condições. 

Locais internos

As áreas internas são beneficiadas pela maior quantidade de opções, que são as de parede, as de teto e as de plug and play. O sensor conectado na parede pode usar os cabos já existentes no local e, portanto, poupar parte do trabalho de instalação. Por outro lado, a opção de teto deve otimizar não só a instalação, mas também o tamanho da área de detecção, pois ele deve conter uma percepção de 360º do ambiente. 

Locais semiabertos

Os ambientes semiabertos podem considerar fatores como exposição à água ou até mesmo a presença de pets. Para isso, você precisa buscar opções que tragam nas especificações fatores como a certificação de resistência à água e poeira IP44, IP54 ou IP55, que devem garantir maior durabilidade nessas condições. Outra caraterística interessante é a pet immunity, parte do sensor que detecta o movimento de animais domésticos e evita que a luz seja acionada pela a presença de cães e gatos. 

Locais abertos

Ainda que instalado em áreas expostas, é preciso encontrar uma boa localização para alocar o sensor de presença. Por mais que alguns contem com maior resistência à exposição em caso de chuvas, é necessário considerar que ele é um aparelho eletrônico e pede pelas mesmas atenções que outros, de modo a prolongar a vida útil do sensor também. Alguns modelos, inclusive, oferecem um acabamento pensado para o ambiente externo, com uma ligeira proteção para chuva e afins. 

Observe a abrangência da detecção de cada produto

Como mencionado anteriormente, os modelos se dividem entre os de teto, os de parede e os de plug and play. Cada um conta com um tipo de instalação e de abrangência diferente, fatores que devem ser levados em consideração antes da aquisição. 

Sensor de teto

Essa modalidade conta com a vantagem de captar o movimento do ambiente em um raio de 360º, o que confere maior eficiência nesse sentido de detecção. Porém, ele conta com a limitação de ser aplicável somente a ambientes internos, visto que precisa de um teto para efetuar a instalação. 

Mas, se a demanda for realmente para um lugar fechado, alguns trazem a vantagem de funcionamento mesmo em cômodos com o pé direito alto, garantindo a efetividade em alturas de mais de quatro metros. 

Sensor de parede

Para quem busca por um produto versátil, que se aplica a ambientes fechados e abertos, essa é a opção ideal. Geralmente, a abrangência desse item chega a 180º, por conta da barreira formada pelo muro que serve de suporte para o sensor. Por isso, é preciso observar a posição de instalação. Algumas pessoas optam por colocá-lo entre duas paredes, o que restringe o ângulo de sensibilidade para 90º. 

Nesse caso, vale reparar se o local em que ele será acomodado conta com alguma barreira física, como uma prateleira ou qualquer objeto que reduza o alcance do sensor na observação do movimento.  

Sensor plug and play

A versão plug and play é, sem dúvidas, a modalidade mais simples em termos de instalação. A única questão a ser considerada é a tomada, fonte de energia que permite o funcionamento do sensor. O consumidor precisa observar a abrangência do produto, o que se deve em grande parte pela altura e pela localização do plugue. 

Assim como o de parede, ele certamente atende a uma demanda de 180º de cobertura. Esse número também pode ser reduzido ao esbarrar em objetos que naturalmente diminuem a amplitude. 

Veja os mecanismos de funcionamento

O funcionamento do sensor conta, majoritariamente, com dois tipos de mecanismos, o infravermelho e o baseado em ondas. Nós detalhamos a diferença entre os dois a seguir. 

Detecção infravermelha

Em termos práticos, vale dizer que o dispositivo não só detecta o calor daquilo que está no campo de abrangência, como também analisa a temperatura aferida. Portanto, quando for identificado um corpo com valores entre 36 e 40ºC, o produto aciona automaticamente a lâmpada e a mantém acesa enquanto a pessoa estiver no ambiente monitorado.

Detecção de ondas 

O método em questão usa a observação de ondas presentes no local. Essas micro-ondas são emitidas por pulsos constantes e, a qualquer sinal de interrupção dessa frequência, o sensor entende como um alerta para iluminar o cômodo. 

Hora de colocar em prática

Agora que você já sabe de tudo isso, é só escolher o modelo ideal sem dúvidas de que ele vai se encaixar perfeitamente no que você precisa. Agora que você já sabe de tudo isso, é só escolher o modelo ideal sem dúvidas de que ele vai se encaixar perfeitamente no que você precisa. Sabendo a abrangência, o local e o tipo de sensor, a compra poderá atender à demanda e otimizar a economia de energia e a segurança do ambiente. 

Considere também automatizar outras funções da casa para deixá-la mais protegida. Uma das vantagens da casa inteligente é justamente facilitar o controle de cada parte do seu lar, seja no monitoramento pelas câmeras ou pelo acesso aos aparelhos de onde estiver. Conheça todas as facilidades da smart home em nosso blog e fique por dentro do mundo conectado.