A atuação do arquiteto na automação

Profissionais têm papel fundamental, seja na apresentação de novas tecnologias ou na mediação para implantação desses recursos em residências

A atuação do arquiteto na proposição do uso de tecnologias tem sido cada vez mais importante. Como os dispositivos mais recentes disponíveis no mercado dispensam a necessidade de obras estruturais, fica mais fácil adequá-los a qualquer tipo de ambiente.

Por muitos anos, a automação foi vista como algo exclusivo das residências de alto padrão. Na prática, hoje, essa regra já não se aplica mais, pois com um investimento relativamente baixo é possível adicionar diversos itens de automação em qualquer ambiente.

Entretanto, nem sempre os consumidores acompanham as novidades do mercado com a mesma intensidade que os profissionais de arquitetura e engenharia. É por essa razão que a proposição dessas tecnologias pode ter um papel educativo: muitas pessoas nem sequer sabem que têm essas opções à disposição.

Foco em qualidade de vida

Combinar forma e função estão entre as missões do profissional de arquitetura no desenvolvimento de um projeto. Quando se trata de função, é nítido que os recursos de automação residencial se apresentam como ótimas alternativas para proporcionar maior qualidade de vida para os moradores.

Além disso, os recursos de automação podem ser essenciais para a economia de energia e  criação de ambientes mais preocupados em reduzir os impactos na natureza. Sendo assim, considerar essas alternativas é uma premissa que não deve ser deixada de lado, mesmo nos projetos mais simples.

O arquiteto como mediador

Como já mencionamos, nem sempre o consumidor tem uma noção exata de quais são as opções de automação disponíveis e como elas funcionam. Por essa razão, na hora da instalação, muito provavelmente caberá ao arquiteto conversar com engenheiros e integradores para explicar exatamente como deve ser a instalação.

Esse papel de mediação implica em um conhecimento prévio das tecnologias e impactará diretamente no resultado. Em outras palavras, a satisfação do cliente com a execução de um projeto passa pela atenção do profissional de arquitetura a cada um dos detalhes do que foi planejado.

É o arquiteto que conhece o perfil do cliente

Quando desenvolvem um projeto, os profissionais de arquitetura aprendem a conhecer mais o perfil de um cliente. O estilo preferido, as funcionalidades das quais ele não abre mão e até mesmo a maneira como tudo vai se encaixar na rotina são aspectos debatidos e detalhados antes que o trabalho dos integradores comece.

Por isso, é mais fácil para o arquiteto identificar as melhores soluções para a boa utilização dos recursos de automação. Só é gerada uma boa relação custo-benefício quando as partes estão bem alinhadas. Assim, há a garantia de que os recursos sugeridos serão explorados ao máximo e, de fato, trarão benefícios ao dia a dia.

Um projeto de automação valoriza o imóvel

Ainda que o projeto em questão não tenha sido desenvolvido tendo o cliente como usuário final, os recursos de automação podem ser pensados de forma mais ampla, como alternativa para valorização do imóvel. Investidores têm buscado imóveis mais modernos como forma de atender a uma demanda crescente por recursos tecnológicos.

Em outras palavras, um cliente pode até não sentir falta de soluções de automação, mas certamente as verá como um diferencial se estiverem disponíveis. Por mais simples que elas sejam, elas podem transformar a percepção dos consumidores e, só por esse motivo, esse já é um tipo de investimento mais do que justificado.

Você, profissional de arquitetura, tem um papel estratégico na implantação de soluções de automação residencial. Seja descobrindo novas tecnologias que serão apresentadas aos clientes, seja interagindo com integradores e engenheiros, seu papel é essencial na descoberta de alternativas capazes de proporcionar melhor qualidade de vida. Que tal desvendar todas essas possibilidades e tornar seus projetos ainda mais eficientes?