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A história da automação residencial: cinco décadas de evolução

16 de dezembro de 2020

Muita gente acredita que a automação residencial e o conceito das casas inteligentes são uma invenção recente, possibilitada apenas por tecnologias como a internet e os smartphones. Na realidade, a automação vem sendo aprimorada há mais de cinco décadas, por uma longa jornada em busca de mais praticidade para o nosso dia a dia. 

Hoje temos acesso a dispositivos inteligentes que acionam nossos eletrodomésticos à distância, lâmpadas inteligentes ativadas por Wi-Fi, sistemas de som que reconhecem até em que cômodo da casa estamos, sem falar nos comandos por voz, uma novidade que vem revolucionando o mercado. 

Que tal saber um pouco mais sobre a evolução dessas tecnologias e sobre como chegamos até aqui? Confira a seguir as principais curiosidades da história da automação residencial e das casas inteligentes!

Muito antes da automação…

As raízes da automação vêm de tempos bem distantes, mais especificamente de 1898. Esse foi o ano em que Nikola Tesla desenvolveu aquele que seria o primeiro controle remoto, dando origem a uma tecnologia utilizada até hoje. Em seu experimento, Tesla usou ondas de rádio para controlar um barco de brinquedo. 

Na sequência, nos anos de 1900, houve o surgimento dos primeiros itens tecnológicos domésticos. Foi nessa época que criaram máquinas de lavar, refrigeradores, secadoras de roupas, entre outros. Longe de serem inteligentes, essas tecnologias marcam o início do uso da eletricidade no contexto domiciliar. 

Por volta de 1930, algumas feiras como a World’s Fair traziam uma visão do que seriam as casas automatizadas do futuro, mas até então isso não passava de um sonho. 

1960 – O surgimento da primeira máquina automatizada

De 1900, saltamos para a década de 60. Ela é considerada por muitos como o ponto de partida para a automação de fato. Inventada pelo engenheiro da Westinghouse, Jim Sutherland, a ECHO IV ficou conhecida como o primeiro operador eletrônico computadorizado para ambientes domésticos – um nome complicado para uma máquina igualmente complexa! 

Essa engenhoca veio ao mundo em 1966 e era capaz de armazenar receitas e imprimir listas de compras. Mas a função principal era controlar os eletrodomésticos da cozinha, emitindo comandos de liga ou desliga. A ECHO IV também podia controlar a temperatura da casa, sendo claramente a primeira tentativa de concentrar e automatizar as principais funções da residência. 

Pelo seu tamanho (gigantesco) e pelo alto custo, a ECHO IV de Sutherland nunca chegou a ser comercializada… 

1970 – A automação residencial ganha adeptos

Na década de 1970 a automação residencial seguiu fazendo progressos. Em seu estágio inicial, a tecnologia viu muitas soluções adaptadas do ambiente industrial, sendo impraticável financeiramente para a maioria dos lares. 

No ano de 1975 é criada a X10, a primeira tecnologia de rede de automação residencial. Ela estabeleceu alguns protocolos para dispositivos eletrônicos, ancorada em pulsos elétricos como forma de comunicação entre eles. Em 1978, os produtos da linha X10 tinham novidades como um console de comandos de 16 canais, módulos de controle de lâmpada e de eletrodomésticos. 

1980 – Surge o termo Casa Inteligente

Os anos 1980 não foram espetaculares apenas pela música e pelas calças de paraquedas. Foi nessa época que algumas das tecnologias de automação residencial começaram a se tornar itens acessíveis em países como os Estados Unidos. Itens como portões automáticos de garagem, termostatos, sistemas de segurança e luzes com sensores de presença ficaram cada vez mais populares.

Mas o ano de destaque dessa década foi 1984, quando a Associação Americana de Construtores criou o termo Casa Inteligente (Smart Home). Apesar de as casas inteligentes não se transformarem em realidade por muitos anos, o termo continuaria sendo usado até os dias atuais. 

1990 – Bata palmas para uma invenção!

No ano de 1990, Simon Hackett e John Romkey criaram a primeira torradeira de pão controlada pela internet. Foi um feito e tanto considerando a tecnologia de conexão discada da época, inaugurando a era da Internet das Coisas (IoT – Internet of Things), ainda que em um estágio bem embrionário. O termo foi criado por Kevin Ashton, nove anos depois do experimento da torradeira. 

1996 trouxe uma inovação curiosa, mas muito prática: as chaves clapper. Com elas era possível acender e apagar as luzes batendo palmas. Apesar dos problemas com as ativações involuntárias, ela se tornou um emblema dos anos 90, figurando em vários brinquedos e tecnologias domésticas. 

No fim da década, a automação residencial iniciou um verdadeiro salto em popularidade, ficando cada vez mais barata. A ligação com a internet e com os computadores começava a entrar em pauta enquanto a Microsoft de Bill Gates fazia demonstrações de como seria a Casa Inteligente do futuro. 

Anos 2000 até o presente

A visão da casa inteligente apresentada pela Microsoft no início dos anos 2000 foi surpreendentemente precisa, incluindo dispositivos inteligentes como sistemas de segurança por câmeras conectadas, fechaduras smart e controle completo sobre a iluminação. 

A popularização dos celulares (futuramente smartphones) trouxe oportunidades únicas para a automatização, ganhando alcance em escala global. 

Nos anos mais recentes, a tecnologia se tornou progressivamente mais conectada e inteligente, integrando todos os diferentes setores da casa em hubs que se comunicam diretamente com o seu smartphone ou com os wearables. 

O próximo passo para as casas inteligentes já está em andamento: a tecnologia está mais acessível do que nunca, trazendo muitos recursos e praticidade para o seu dia a dia. E aí, quando você vai experimentar essa novidade?

Fontes: Somfy, My Alarm Center, Zeus Integrated, AFCDUD

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