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Com “Lei da Internet das Coisas”, casas inteligentes devem crescer 178% até 2025

20 de janeiro de 2021

De acordo com um relatório divulgado pela Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside), existe a expectativa de um crescimento de até 178% no segmento de casas inteligentes até 2025. 

Os índices podem ser ainda maiores graças às perspectivas abertas pela chamada “Lei da Internet das Coisas (IoT)”, em vigor desde o dia 1º de janeiro de 2021. O texto publicado no Diário Oficial da União no último dia 16 de dezembro de 2020 atribui benefícios fiscais ao setor, o que pode contribuir para um crescimento ainda maior na procura por soluções como essas.

Lei da Internet das Coisas: o que é?

A “Lei da Internet das Coisas” foi o apelido dado à Lei nº 14.108/2020. O texto, já sancionado pelo presidente da república, reduz a zero as taxas de fiscalização de instalação e as taxas de fiscalização de funcionamento de sistemas de comunicação máquina a máquina. 

Além disso, o conteúdo isenta ainda os sistemas de comunicação máquina a máquina de pagarem a Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP) e a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine). O texto aprovado tem validade de 5 anos – portanto, até 31 de dezembro de 2025.

“A mudança trará ganhos de produtividade e vai contribuir para acelerar o crescimento do Produto Interno Bruto, o que pode produzir um efeito líquido positivo na arrecadação tributária federal”, destaca Paulo Alvim, secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Na prática, a desoneração fiscal deve facilitar novos investimentos, além de tornar mais acessíveis projetos que já estejam em desenvolvimento. Como a busca por soluções de conectividade está em alta, tanto na indústria quanto nas residências, a tendência é que mais setores busquem soluções como essa para problemas do cotidiano.

A era da automação começou

Se por um lado na indústria a busca por soluções de automação já é uma realidade há alguns anos, no Brasil podemos afirmar que os últimos dois anos foram extremamente promissores no que diz respeito à popularização dos dispositivos inteligentes. Lâmpadas, plugues e câmeras de segurança vinculadas aos smartphones estão entre os itens mais acessíveis para a entrada dos consumidores nesse mercado.

Com Lei da Internet das Coisas, casas inteligentes devem crescer 178% até 2025

Para o IDC, o mercado de equipamentos para automação doméstica deve ultrapassar a marca de US$ 291 milhões em 2021, o que representaria um aumento de 21% em relação a 2020. A pandemia de coronavírus tem se mostrado um fator preponderante nessa equação, pois em razão dela as pessoas têm passado mais tempo em casa. Consequentemente, itens como câmeras, lâmpadas, sensores, trancas eletrônicas, hubs e smart speakers estão em alta.

A popularização dos assistentes de voz é outro aspecto relevante. Integrados aos celulares, aos smart speakers e aos smartwatches, esses dispositivos modificam a maneira como os consumidores interagem com a tecnologia, tornando-a mais acessível e prática e proporcionando ao mercado novas possibilidades a serem exploradas.

Por fim, melhorias na conectividade básica das residências, uma necessidade graças à popularização de serviços de streaming e de videoconferência, também contribui para que os consumidores demandem soluções de banda larga e dados mais estáveis e que resultem em maior conforto.

A chegada do 5G no país, algo que deve acontecer entre 2022 e 2023, encontrará um mercado de conectividade máquina a máquina mais maduro, com uma base instalada de consumidores maior, o que poderá gerar novos negócios e mudar novamente a maneira como nos relacionamos com nossos equipamentos eletrônicos.

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