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Bluetooth: como funciona essa tecnologia e por que ela tem esse nome

10 de junho de 2022

Hoje em dia, praticamente qualquer dispositivo eletrônico conta com tecnologia Bluetooth, recurso que foi de extrema importância para a evolução dos aparelhos e continua contribuindo bastante até hoje. Apesar dele estar presente em nosso dia a dia de forma constante, muitos podem não se dar conta ou simplesmente não sabem como essa ferramenta funciona, então hoje é dia de entender melhor o que de fato é o Bluetooth e de onde surgiu essa tecnologia tão importante.

O Bluetooth é um recurso de comunicação sem fio que permite que diferentes dispositivos se conectem entre si, trocando dados e informações de forma descomplicada, sem a necessidade de fios ou outros acessórios para realizar essa ponte. Basta que um aparelho esteja próximo do outro (muitas vezes nem precisa estar tão perto, alcançando uma distância considerável) para que seus Bluetooths consigam se identificar e conectar sem grandes desafios. Com o tempo, a ferramenta foi recebendo aprimoramentos e hoje já está na geração 5, que conta com ainda mais benefícios.

A seguir, conheça um pouco mais sobre a origem do Bluetooth, como ele funciona na prática e quais as principais diferenças entre suas versões.

História do Bluetooth

Tudo começou em 1994, quando a Ericsson estava projetando um sistema de comunicação entre celulares que utilizava sinais de rádio de baixo custo. A partir disso, eles desenvolveram um sistema de rádio de curto alcance que era fácil de implementar nos telefones e ainda era barato para produzir; a princípio, esse projeto ficou conhecido como MC-Link.

Somente quatro anos mais tarde, quando outras empresas passaram a se interessar pela ferramenta, foi quando essa tecnologia começou a tomar a forma que conhecemos. Isso nasceu de uma parceria entre algumas gigantes da indústria da tecnologia, dentre elas Ericsson, IBM, Intel, Nokia e Toshiba. Foi aqui que recebeu o nome que conhecemos, este que também tem uma origem bem curiosa.

homem conectando celular à uma caixa de som via Bluetooth

O nome Bluetooth é uma referência ao rei viking Harald Bluetooth, que do inglês pode ser traduzido para “Dente Azul”. Harald era famoso por ter uma coloração meio azulada nos dentes, mas não somente isso, ficou mais famoso ainda por ter unificado todas as tribos da Dinamarca, Suécia e Noruega, se consagrando um dos maiores líderes nórdicos que já existiram. A tecnologia faz alusão justamente a este feito, pois o Bluetooth consegue conectar os mais diversos dispositivos em um único sistema.

Outra curiosidade interessante é que o símbolo do Bluetooth também faz alusão ao rei da Dinamarca. Nesse caso, existem duas possíveis interpretações: a mais aceita é que trata-se da fusão das iniciais de Harald Bluetooth em runas nórdicas; por outro lado, há quem diga que a parte direita do símbolo (que é semelhante à letra B) sejam dentes, remetendo à característica mais marcante de Harold, enquanto a parte esquerda seria um capacete viking.

Versões do Bluetooth

Assim como toda tecnologia bem-sucedida, o Bluetooth segue evoluindo e sendo aprimorado cada vez mais, então suas versões mais recentes não funcionam da mesma forma que as antigas. Conheça um pouco melhor sobre as gerações e quais foram as principais novidades introduzidas em cada uma.

Geração 1

Esse foi o primeiro Bluetooth lançado no mercado, a princípio sob as versões 1.0 e 1.0B. Nessa época a tecnologia ainda estava bem crua, então muitos dispositivos não eram compatíveis e os que eram enfrentavam dificuldades para se conectarem entre si. Em 2001, foi lançada a atualização 1.1, que corrigiu vários dos problemas anteriores e garantiu uma velocidade de transmissão de dados mais estável, apesar de ainda manter o limite de 721 Kb/s.

Em 2003, o último upgrade da primeira geração foi lançado. A versão 1.2 trouxe conexões mais rápidas e menos interferências entre os aparelhos, então aqui as coisas já começaram a se consolidar melhor.

Geração 2

A segunda geração veio em 2004 e trouxe uma otimização no consumo de energia dos aparelhos, além de aumentar o limite de transmissão de dados para 3 Mb/s e melhorar a comunicação entre dispositivos pareados. Contudo, para atingir essas velocidades maiores, seria necessário contar com um dispositivo que tivesse o padrão EDR (Enhanced Data Rate), tecnologia que podia até triplicar o fluxo de dados.

A geração 2 teve apenas um upgrade: a versão 2.1, que aumentou os sinais Inquiry, reforçou a segurança com mais criptografias e melhorou novamente o consumo de energia.

Geração 3

Em 2009, a terceira geração trouxe velocidades de transmissão absurdas, podendo bater até 24 Mb/s. Semelhante ao EDR, só era possível atingir esses números em dispositivos compatíveis com tecnologia HS (High Speed), mas ainda assim, o Bluetooth 3.0 fez milagres ao se mostrar compatível com qualquer tipo de eletrônico, até os mais antigos. Essa versão não recebeu upgrades ao longo do tempo.

menina ouvindo música pelo celular com fones de ouvido conectados via Bluetooth

Geração 4

O Bluetooth 4.0 teve um foco maior na economia de energia, consumindo menos bateria em dispositivos portáteis que estivessem em modo ocioso, ou seja, que não estão sendo utilizados. Esse foi um grande marco para que a tecnologia fosse implementada em mais aparelhos. A versão 4.1 apenas aprimorou esse aspecto, garantindo mais economia em caso de inatividade e aumentando a compatibilidade com diferentes dispositivos móveis.

A partir da versão 4.2, o Bluetooth passou a ser totalmente compatível com a Internet das Coisas (IoT), aumentando drasticamente a capacidade de comunicação entre dispositivos de diferentes origens, desde smartphones até lâmpadas smart, smart locks, smart plugs, painéis smart e câmeras de segurança smart. Graças a esse avanço, as casas inteligentes se tornaram uma realidade cada vez mais possível, devido à variedade de dispositivos de automação que podem ser conectados simultaneamente.

Geração 5

A quinta e última geração (até o momento) melhorou a distância de cobertura dos dispositivos e a velocidade de transmissão, podendo alcançar até 40 metros e 50 Mb/s de velocidade. Essa versão recebeu três atualizações: a 5.1 melhorou a localização de dispositivos compatíveis dentro do ambiente; a 5.2 trouxe melhorias na qualidade sonora dos dispositivos; já a 5.3 conta com aprimoramentos nos recursos direcionados para a Internet das Coisas.

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