Trazendo o físico e o digital juntos para seu cliente

Conciliar conforto e tecnologia nunca foi tarefa fácil para os arquitetos. O equilíbrio frágil entre esses dois pesos precisa estar bem alinhado e estruturado antes de dar início aos projetos, para que tudo saia conforme o esperado e para que os resultados sejam satisfatórios. Existem detalhes importantes a serem considerados e dicas preciosas que podem proporcionar bem-estar, comodidade e praticidade aos futuros moradores de determinado local. Por isso, elaboramos um artigo para que você, arquiteto, elabore os melhores projetos, sempre trazendo o físico e o digital juntos para seu cliente.

O conforto como ideia central dos desenhos arquitetônicos

A arquitetura tem como base um conceito muito requisitado em nosso dia a dia: o conforto. A ideia central dos desenhos arquitetônicos sempre foi proporcionar ao usuário o máximo de estabilidade e comodidade possíveis, pois, sem esses fatores, a rotina pode se tornar pesada e difícil de se transpor. 

Tudo começa no planejamento: nas fases iniciais de um projeto, o arquiteto encontra-se na responsabilidade de desenhar toda a trajetória do ambiente a ser construído. Cabe a ele definir e estudar a influência que cada um dos fatores proporcionará aos moradores desses empreendimentos, antes mesmo que eles sejam entregues. 

É antes da concepção que o arquiteto encontra, para cada elemento que compõe o espaço, uma função, um desígnio e uma utilidade, sempre conciliando conforto com usabilidade e planejando cada estágio de seu ciclo de vida para que o residente extraia dele o máximo desempenho. 

Estudar as condições térmicas, os efeitos luminosos de cada espaço, os fatores acústicos e tudo o que envolve a organização de um ambiente podem ser tarefas prazerosas para o arquiteto que sabe o que faz e que, principalmente, gosta de transformar alguns metros quadrados num cômodo confortável, intuitivo e versátil.

Você pode estar se perguntando, por que se importar tanto com o conforto? A resposta é simples e podemos respondê-la em apenas duas frases: um projeto mal elaborado, de má qualidade, pode causar prejuízos à sua saúde física e psicológica. Por sua vez, o bem-estar do futuro morador é a prioridade da arquitetura.  

O equilíbrio entre divisão de espaços e integração de ambientes

Para obter o conforto, então, torna-se necessário determinar com clareza o que cada ambiente vai proporcionar e a função de cada objeto, espaço e elemento da composição arquitetônica. O conceito de divisão de espaços nasceu do desejo em equilibrar necessidades e compensar afazeres domésticos.

Se cada ambiente tiver o seu propósito e sua funcionalidade definidos, a rotina dos usuários se torna mais coesa e harmoniosa, além de organizada. No entanto, como estabelecer o equilíbrio perfeito entre divisão de espaços e integração de ambientes? De onde, afinal, surgiu esse termo? 

O termo “integração de ambientes” é recente, se originou do mesmo ponto que as casas inteligentes e dos projetos smart: a tecnologia. Com a chegada da modernidade e do avanço tecnológico, integrar os ambientes vem se solidificando como um hábito quase obrigatório nos projetos arquitetônicos. 

Ambientes integrados oferecem maior praticidade para o cotidiano dos moradores, assim como o conforto absoluto de uma residência que funciona de maneira orgânica, uniforme e natural, pois cada parte integrante do projeto age e reage instintivamente para contribuir com o todo.

Mas como designar funções claras para cada espaço e, mesmo assim, integrá-los de forma harmoniosa? Se cada espaço possui uma utilidade específica, seria tarefa complexa fazer com que trabalhassem juntos de forma unânime? Saiba que não. Encontrar o equilíbrio entre divisão de espaços e integração de ambientes não só é possível, como também é essencial para o arquiteto que deseja obter resultados positivos em seus projetos. 

A sensação de amplitude dignifica o ser e o estar dentro do espaço. Essa sensação é proporcionada pela técnica da integração de ambientes, que fornece ao usuário aconchego e praticidade de se locomover e realizar suas tarefas básicas diárias.

A questão da salubridade, das regras universais de higiene e dos hábitos tradicionais de convívio entre seres humanos são alguns dos fatores que circulam na órbita de responsabilidades dos arquitetos no momento do planejamento de um projeto. Todos esses elementos devem estar presentes nos espaços a serem divididos e, posteriormente, integrados, desde sua concepção até o momento da entrega.    

A tecnologia presente em cada detalhe 

E como base de tudo, a tecnologia. Estando sempre intrinsecamente conectada à praticidade, ao conforto e à segurança dos projetos arquitetônicos, a tecnologia hoje é considerada parte fundamental de qualquer projeto, tanto por seu poder técnico quanto por seu potencial de evolução, modernidade e sucesso. 

Assim, para chegar a determinado destino (nesse caso, um projeto arquitetônico de qualidade), é necessário primeiro munir-se de ferramentas adequadas para superar alguns obstáculos pertinentes no ramo da arquitetura. A tecnologia, felizmente, fornece muitas dessas ferramentas e, por incrível que pareça, elas são mais acessíveis do que você imagina.

Equipamentos tecnológicos são a nova tendência para automações residenciais e os arquitetos devem conhecê-los bem antes de dar início à concepção de um novo projeto. Coisas simples que facilitam o dia a dia dos usuários e tornam a rotina mais prazerosa, como kits de segurança, instrumentos inteligentes de iluminação e temperatura, sensores e alarmes que detectam presença, entre outros que são fornecidos por empresas comprovadamente eficientes para o ramo da automação. 

Projetos que incluem em seu arsenal todo o combo de qualidade de vida (abrangendo conforto, praticidade e tecnologia) são o objetivo ideal dos moradores de hoje e o arquiteto que aprende a dominá-los com maestria, trazendo o físico e o digital juntos para seu cliente, caminha mais rapidamente em direção ao próprio sucesso. 

Os benefícios da automação e dos projetos inteligentes 

• Conforto e praticidade oriundos da tecnologia de ponta;

• Sistemas informatizados ao alcance da mão ou do comando de voz;

• Reforço na segurança residencial e pessoal com utilização de aparelhos inteligentes, como fechaduras digitais com biometria, reconhecimento facial, sensores de presença, câmeras de monitoramento remoto e alarmes;

• Economia de água e energia com lâmpadas inteligentes, sistemas de iluminação multifuncionais, reaproveitamento da água (evitando desperdício) e controle sustentável dos bens da natureza dentro da residência;

• Integração de atividades, ambientes e tarefas, tudo conectado on-line num sistema central.

Dessa forma, a automação residencial deposita em cada pequeno detalhe os seus benefícios, tornando a si mesma não apenas uma opção atraente para os projetos arquitetônicos, como também uma necessidade primordial para resultados positivos e desempenhos satisfatórios. Aliada ao conforto, à praticidade, à segurança e à qualidade de vida, a automação residencial hoje se faz presente na sociedade como alternativa inteligente de planejamento de vida e construção de histórias mais produtivas e evoluídas. E quem pode se beneficiar disso? Sem sombra de dúvidas, os arquitetos.